sexta-feira, 16 de abril de 2010

Soltura de pássaros faz a festa da criançada



Soltura de pássaros faz a festa da criançada


Brasília (17/03/2008) - Dezenas de pequeninas mãos, na manhã de sábado, juntaram-se para dar liberdade a 72 pássaros, apreendidos pela fiscalização do Ibama. As crianças sustentavam gaiolas cheias de curió, pássaro-preto, sabiá, colerinha, trinca-ferro, canário da terra, com a abertura virada para o alto. Tão logo viam o céu, os pássaros voavam.Algumas crianças receberam os pássaros nas próprias mãos. Aisha, de 10 anos, e Flora, de 9 anos, estavam entre as premiadas. Elas foram acompanhadas de perto por Iaiá Floresta, educadora ambiental do Ibama, que cantava “Vamos soltar os bichos e deixar os animais a vontade”. Antes da soltura, ocorrida durante a comemoração de 23 anos do Jardim Botânico de Brasília, o analista ambiental da Coordenação de Fiscalização do Ibama Anderson Luis do Valle deu um série de informações às crianças e adultos. “Pássaro preso é uma judiação.” Lembrou que os pássaros ajudam na polinização de flores e na dispersão de sementes. Quando estão na gaiola, deixam de fazer esses trabalhos.
Valle listou aos pequenos e aos adultos os alimentos impróprios enclausurados nas casas. “Papagaios comem dados aos pássaros pão e manteiga e sementes de girassol. Quando a fiscalização chega, eles estão gordos e tristes”. O biólogo disse que alguns passam a balançar a cabeça de um lado para outro. “Eles não estão dançando, estão lelé da cuca, pois na natureza vivem em grupo.”
Quem gosta de pássaro, aconselhou Valle, pode comprar um binóculo para observá-lo na natureza ou, então, colocar comedouros com frutas e sementes perto de casa. Nada de água com açúcar, como costumam fazer algumas pessoas para atrair beija-flor. Coloque apenas água.
Outro momento de muita descontração durante a soltura foi quando Valle apontou para o estagiário Roberto Cavalcanti Sampaio, do Cetas, e disse que ele havia formado em biologia, mas se especializou em correr atrás de passarinho. Por dez minutos, três vezes por dia, Roberto corre atrás dos pássaros no gaiolão onde ficam no Cetas para auxiliá-los a exercitarem o vôo. Faz parte do treinamento e preparo de retorno dos animais à natureza.
“Por que aquele pássaro azul está com uma marca de machucado (em cima do bico) fora a fora na cara dele?”, quis saber um dos meninos que cercaram a equipe do Ibama. “Pergunta inteligente”, observou Anderson, explicando que aquela marca era resultado de o pássaro se debater na gaiola querendo liberdade. O biólogo disse que o animal “só se entrega à prisão perpétua” após muitas tentativas de fuga. A marca no rosto era um bom sinal: era prova de que aquele pássaro havia sido capturado recentemente e, portanto, teria facilidade em se readaptar à natureza.
Os animais silvestres sem origem legal, quando apreendidos dos traficantes (em feiras livres, em rodovias ou outros locais), vão para os Centro de Triagem de Animais- Cetas do Ibama. Permanecem o tempo suficiente para recuperar as forças e serem soltos. Aqueles sem condições de voltar a viver na natureza são destinados a zoológicos e criadouros conservacionistas.
Sandra Sato
Ascom/Ibama
Foto: Ricardo MaiaData: 05/04/2010



FONTE:http://www.ibama.gov.br/2008/03/17/soltura-de-passaros-faz-a-festa-da-criancada/
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Estado do Piauí tem 12 espécies de animais em extinção

Piauí tem 12 espécies de animais em extinção, diz Ibama

Aves sofrem mais ataques que os outros animais.Em todo o país, 100 espécies de animais estão ameaçadas de extinção.
O estado do Piauí tem 12 espécies de animais em extinção, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre os animais estão as aves ararinha-azul, arara-azul grande e araponga do Nordeste e os mamíferos gato-do-mato-pequeno, gato-maracujá, gato-palheiro, jaguatirica, onça-pintada, peixe-boi-marinho, tamanduá-bandeira, tatu-bola e tatu-canastra.
O veterinário do Ibama no Piauí, José Lacerda Luz, explica que o motivo de as aves sofrerem mais ataques que os outros animais é uma questão de costume. “No Piauí, cerca de 97% dos animais apreendidos são aves e muitos deles são mantidos em ambiente doméstico.”
As principais causas do desaparecimento dos bichos, ainda de acordo com o Ibama, são a destruição da espécie e do habitat natural, além do comércio ilegal de animais raros por meio do tráfico e a criação em cativeiro. Em todo o país, segundo dados do Ibama, há 100 espécies de animais ameaçadas de extinção. Data: 12/04/2010



FONTE:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL454298-5598,00-PIAUI+TEM+ESPECIES+DE+ANIMAIS+EM+EXTINCAO+DIZ+IBAMA.html
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terça-feira, 23 de março de 2010

Pododermatite em aves de cativeiro



Pododermatites em aves de cativo
Pododermatite é o nome científico dado para problemas inflamatórios dos membros inferiores das aves. Existem muitas causas para esta patologia, dentre elas temos:
Pododermatite de contato: Ocorre quando há condições favoráveis a bactérias, como o excesso de umidade, Falta de higiene, poleiros com sujidades e também o contato das aves com substâncias abrasivas nas gaiolas ou viveiros, pinturas ou soluções desinfetantes em alta concentração.
Pododermatite Bacteriana: causada pelo Staphylococcus aureus (agente mais freqüente), Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis, geralmente associados a processos primários. Diagnosticados com base em cultura, biópsia e citologia.
Deficiências nutricionais: deficiências de zinco, manganês, vitamina A, ácido fólico, biotina que podem ser cause de lesões na pele. Alimentação desbalanceada em termos de cálcio e fósforo, que podem dar causa à fraturas.
Traumatismos: Anilhas com rebarbas, objetos cortantes na gaiola, por traumas nos poleiros, com fissuras na pele do coxim plantar seguida de infecção bacteriana secundária etc., podem lesionar e até fraturar os dedos dos pés ou mesmo fraturas causadas decorrente a queda de gaiolas com a ave em seu interior, queda da mão ou ombro do proprietário e ainda fraturas causadas por desnutrição e doença ósteo-metabólica.
Agentes parasitários: Picadas de insetos como pernilongos, mosquitos e piolhos, podem levar a uma inflamação inicial que predispõe à infecção bacteriana e também a própria picada gera incômodos para os pássaros.
Outras: Autotraumatismos, deformações congênitas, infecções virais (bouba aviária, herpes vírus, papilomas), infecções fúngicas (Aspergillus, Dermatophyto. Podem atuar como agentes primários ou serem secundários a processos imunodepressivos. Podem estar associados à infecção bacteriana), etc.
A pododermatite inicia-se em função de abrasões (traumas superficiais), formando uma lesão eritematosa e pruriginosa, tornando-se exudativa e ulcerativa com o avanço dos sinais (aumentam rapidamente e assumem uma coloração avermelhada com presença de pus) estas lesões podem evoluir para necrose dos pés e um quadro de infecção generalizada (septicemia), levando a ave à morte.
Todos os tipos de lesão da pele e patas geram inicialmente uma alteração vascular do tipo congestiva, com edema do local, fragilizando os tecidos adjacentes. O principal agente isolado de lesões de pododermatite é o Staphyloccocus SSP, um coco Gram-positivo encontrado no ambiente, trato respiratório e pele de pessoas e animais. Dentre eles, o Staphyloccocus aureus é o agente mais comum.
Os pássaros atingidos ficam apáticos e podem adotar o fundo da gaiola como refúgio, ficam com o(s) pé(s) levantados ou encolhidos por causa da dor, perdem o apetite e se não notado a tempo podem morrer. Esta patologia pode acometer muitas espécies, mas é bem mais comum encontrar em canários.
A maioria das patologias dos pés podem causar seqüelas como artrose (atrofia articular), queda das unhas, necrose de dedos ou mesmo das patas. A outra pata não atingida acaba ficando comprometida pelo peso que fica sobre ela, pois a ave recolhe a pata afetada. Muitas vezes ela apóia o peito no poleiro e começa a ferir a quilha. Neste local pode haver uma infecção também.
As lesões de pododermatite podem se apresentar em vários graus de severidade, e isso influenciará no tratamento a ser utilizado. Lesões mais leves podem ser tratadas com anti-sépticos locais, pomadas cicatrizantes e higienização dos viveiros, poleiros e manejo alimentar. Lesões mais graves devem ser avaliadas radiologicamente para averiguar a presença ou não de osteomielite. O uso de antiiflamatórios locais traz benefícios visíveis ao tratamento e Antibioticoterapia. Por se tratarem de lesões exudativas a realização de curativos freqüentes conforme a necessidade de cada caso auxilia na aceleração da cura clínica.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Imagens revela estresse de aves




Análise de imagens revela estresse de aves
Programa baseado em redes neurais quantifica movimentação em criadouros para identificar situações de tensão ou conforto
Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, criou uma metodologia de processamento e análise de imagens que acompanha a movimentação de aves poedeiras no criadouro. A técnica, desenvolvida pela física Valéria Cristina Rodrigues, fornece dados que demonstram o efeito da temperatura e da umidade no comportamento dos animais.A pesquisa utilizou o software MATLAB, que transforma as imagens das aves no criadouro em matrizes matemáticas. “Por meio das matrizes, é possível encontrar o centro geométrico dos animais, fornecendo seu posicionamento a cada dez segundos”, explica a física, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ambiência (Nupea) da Esalq. “Com base neste rastreamento, foram utilizadas redes neurais para determinar qual é o comportamento das aves”.As aves eram observadas durante uma hora no período da manhã e por duas horas à tarde, seguindo metodologia criada em trabalho de pesquisa anterior. “As imagens do criadouro, tomadas do alto por uma câmera, passam por um pré-processamento que destaca o contorno das aves e facilita a análise”. Valéria aponta que já existem programas comerciais que fazem reconhecimento de imagens usando redes neurais, mas são muito mais complexos. “Na pesquisa, foi criada uma fórmula matemática simples, baseada em álgebra de matrizes, adequada às pesquisas sobre preferência por lugares das aves”, afirma. "O estudo associa teste de preferência e comportamento dos animais”. EstresseA pesquisadora ressalta a importância dos estudos de ambiência na criação animal. “Quando as aves estão estressadas, costumam ficar mais perto do bebedouro, e depois de alguma agitação inicial se deslocam menos para poupar energia”, conta. “Quando o estresse é maior, a ave se alimenta menos e não ganha peso, comprometendo sua fisiologia e a produção.”Valéria explica que inicialmente, o comportamento das aves era acompanhado por um pesquisador que observava o criadouro e tomava nota de toda a movimentação. “Em seguida, foram adotadas câmeras de vídeo para fazer o acompanhamento”, aponta. “Mesmo assim, o reconhecimento dos movimentos era feito pelo pesquisador, sem o uso do computador”.Para reconhecer o comportamento das aves, a física adaptou um programa para reconhecimento de faces humanas, desenvolvido no Japão. “A eficiência do programa com as aves ficou em torno de 65%”, relata Valéria. “Ele substitui de forma satisfatória a análise visual do pesquisador, mas o ideal é que o índice de acerto chegue a pelo menos 85%”.O programa com a nova metodologia está em fase de desenvolvimento e deverá ser testado em sistemas industriais de criação, para ser aperfeiçoado. “É possível que a partir destas experiências seja criado um novo algoritmo para tornar o reconhecimento ainda mais eficiente”, conclui a pesquisadora.Mais informações: (0XX19) 3447-8563, com Valéria Cristina Rodrigues.Pesquisa orientada pelo professor Iran José Oliveira da Silva Data: 22/02/2010



FONTE:http://www.usp.br/agen/UOLnoticia.php?nome=noticia&codntc=15283

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ARTIGOS ( Vermes)















Dr. Danilo Testa
profissão: Médico Veterinário - CRMV 24661
Sou médico veterinário formado pela Faculdade de Jaguariúna em Julho de 2007.
Data de publicação: 20/11/2008


As verminoses são comuns e podem causar a morte das aves. Os nematóides (vermes redondos) mais comuns e mais patogênicos para os psitacídeos são o Ascaris e a Capillaria...
Saiba mais sobre as VERMINOSES
As verminoses são comuns e podem causar a morte das aves.
Os nematóides (vermes redondos) mais comuns e mais patogênicos para os psitacídeos são o Ascaris e a Capillaria, que parasitam o sistema digestivo (intestino principalmente).
Aves com verminose podem não apresentar sinais clínicos (sintomas) se a infestação for baixa. Outras aves apresentam emagrecimento, má absorção do alimento, crescimento retardado nos filhotes, diarréia, fezes escuras e sanguinolentas e morte.
Grande quantidade de Ascaris pode causar obstrução do intestino e morte. Tênias de aves também podem ser diagnosticadas nas aves doentes e fracas.
O diagnóstico das verminoses é feito pelo exame microscópico de fezes, que deve ser solicitado a um veterinário. A desverminação deve ser feita conforme orientação veterinária.
Os vermífugos utilizados basicamente são os mesmos usados em humanos e animais domésticos, o que muda é a dose e freqüência da aplicação do vermífugo. A sobredose de anti-helmínticos pode causar intoxicação.
Filo Nematoda (nematelmintos)
Características básicas
• Corpo cilíndrico.
• Representantes: áscaris (lombriga), filária, ancilóstomo.
• Triblásticos, acelomados e protostômios.
• Habitat: formas de vida livre terrestre e de água doce ou salgada; formas parasitas.
• Reprodução sexuada.
• Sistema digestório completo, com boca e ânus; digestão extracelular.
• Nos nematódeos, há uma ampla cavidade corporal (pseudoceloma) cheia de fluido, que facilita a distribuição de substâncias, como nutrientes, resíduos e gases – esqueleto hidrostático.
• Não há sistema respiratório(as trocas ocorrem por difusão).
• Sistema nervoso ganglionar(anel nervoso ao redor da faringe e dois cordões longitudinais.
O nemátodo C. elegans é um pequeno verme que vive no solo, com um comprimento até 1,2 mm na fase adulta (ver figura 1). Encontra-se largamente distribuído por todas as partes do globo, alimentando-se de bactérias. O ciclo de vida é de cerca de 3 dias em condições óptimas, sendo capaz de produzir grande quantidade de ovos, geneticamente idênticos, visto que o morfismo sexual é predominantemente hermafrodita (99.9%) (Altun and Hall, 2006).
Figura – O nemátodo Caenhorhabditis elegans em diferentes fases de desenvolvmento: A – Ovos, B – Vermes na fase adulta, C – Vermes na fase larvar L1
Características básicas
• Corpo achatado.• Representantes: planárias, schistosoma, tênias.• Habitat terrestre e aquático (água doce e salgada); alguns de vida livre, outros, parasitas.• Reprodução assexuada (planária) e sexuada (todos os representantes).• Digestão extracelular e intracelular. Sua cavidade digestória tem apenas boca, que serve para a entrada de alimento e a eliminação de dejetos (sistema digestório incompleto).• Não possuem sistema cardiovascular e nem sistema respiratório.• Sistema nervoso ganglionar.• As tênias são verdadeiras hermafroditas e não possuem sistema digestório; ao parasitar seus hospedeiros, ela retira o alimento já digerido.
EXAMES DE FEZESO exame de fezes é essencial para prevenir os parasitos ocultos e que comprometem a ave. O método preferido é o exame direto de fezes frescas, em solução salina, em esfregaço. Um exame negativo não significa, todavia, que a ave está “isenta”. Um exame mais apurado pode ser obtido pelo método tricoma.Fezes frescas são coletadas em álcool polivinil para conservar qualquer forma parasita.
A amostra é então colocada em uma lâmina, incubada 24 horas a 37 graus Celsios, e então submetida a ação do corante tricoma. Este procedimento identifica as diferentes formas de parasitos no material contaminado. As infecções por giárdia são comuns em Periquitos Ondulados, Calopsitas e Agapornis.
Oocisto de coccídia / Knemidokopts pilae / Giárdia / Ovos de Áscaris / Liver fluke / Plamódio em sangue periférico / Ovos de ácaros da pena
Considerações finais:
• Nunca forneça alimentação sem procedência e com a validade vencida para suas aves.
• Mantenha sempre o recinto ou a gaiola onde a ave vive sempre higienizada.
• Limpe os poleiros rotineiramente, se possível deixe eles de molho em solução de hipoclorito de sódio uma vez por semana usando uma diluição de (1: 5) de hipoclorito doméstico em água (1 parte de hipoclorito para 4 de água) é eficaz contra diversas bactérias e alguns vírus,.
• Evite deixar a banheira do banho no período pós banho pois à ave pode ingerir essa água que já esta contaminada, e as vezes até com presença de fezes.
• Lavar bem as verduras antes de fornecer as aves.
• Evitar fornecer Capins, Folhagens, Rameiras, Sementeiras; quando não se tem conhecimento do solo e do ambiente onde foram colhidas, risco de intoxicação por venenos, mata mato, e infecção de parasitas, vermes.
• Realizar consultas periodicamente com um Médico Veterinário para que um profissional capacitado possa propor o melhor protocolo a ser seguido e assim assegurando uma melhor qualidade de vida com muita saúde para sua ave.
Médico Veterinário Dr: Danilo Testa

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sementes utilizadas na alimentação de aves

Sementes para Aves
Abaixo apresentamos as principais sementes comumente usadas na alimentaçăo de aves de gaiola e suas características. Apontamos também as aves que podem ser alimentadas com essas sementes.
Alpiste (Phalaris canaríensís) Grăo rico em carboídratos. Ao contrário do que seu nome em inglęs "canaryseed" sugere, este grăo năo é usado somente para canários, sendo, entretanto o principal componente da maioria das misturas de grăos para pássaros. Seu uso principal é nas misturas de grăos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos e periquitos grandes.
Arroz Cateto (Oryza saliva) Grăo rico em carboidratos e de elevada digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para curiós, bicudos, azulőes, calafate, grandes periquitos, papagaios e pombos.
Aveia sem casca (Avena sativa) Grăo rico em carboidratos, de ótima palatabílidade e digestibilidade, portanto ingerido com muito gosto e facilidadeperpassares no ninho. Em quantidades demasiadas pode levar ao acúmulo degordura, principalmente em canários. Seu uso principal é nas misturas degrăos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos, periquitos grandes e papagaios.
Cânhamo (Cannabis sativa) Grăo inativado da planta Cannabis sativa. É rico em extraio etéreo (óleos) e proteína. Contém THC, que estimula o interesse sexual nos pássaros. Deve-se cuidar para que năo haja exageros na quantidade de cânhamo oferecida aos pássaros, para evitar-se constipaçăo e excessiva excitaçăo dos animais. Seu uso principal é nas misturas de grăos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos, periquitos grandes e papagaios. Um dos melhores grăos para qualquer pássaro, porém seu uso (principalmente no verăo) nunca pode ser excessivo.
Cártamo (Carthamus tinctorius) Planta da família das asteráceas. Grăo rico em extrato etéreo (óleos). Seu uso nas misturas para periquitos, grandes periquitos, papagaios e pombos enriquece a alimentaçăo destes animais, contribuindo para uma plumagem de melhor qualidade.
Colza (Brassica rapa) Grăo rico em proteína e extrato etéreo (óleos), de sabor um pouco amargo. É o mais importante grăo numa mistura paracanários, pois seu elevado teor de extraio etéreo (óleos) promove uma excelente saúde e um canto melodioso. Pode levará adiposidade, se usado em demasia. Seu uso principal é nas misturas de grăos para canários, pássaros exóticos e pássaros silvestres.
Dari Branco (Sorghum sp.) Grăo da família do painço. Contém elevado teor de proteína, com aminoácidos de boa qualidade. Seu principal uso é nas misturas para trinca-ferro (picharro) grandes periquitos, papagaios e pombos.
Dari Vermelho (Sorghum sp.) Grăo da família do painço. Contém elevado teor de proteína, com aminoácidos de boa qualidade. Seu principal uso é nas misturas para trinca-ferro (picharro) grandes periquitos, papagaios e pombos.
Girassol Branco (Helianthus annuus) Este grăo é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E. Seu principal uso é em misturas para grandes periquitos e papagaios.
Girassol Graúdo (Helianthus annuus) Este grăo é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E. Seu principal uso é em misturas para grandes periquitos e papagaios.
Girassol Rajado (Helianthus annuus) Este grăo é rico em proteína, extrato etéreo, minerais e vitamina E. Seu principal uso é em misturas para grandes periquitos e papagaios.
Linhaça (Linum usitatissimum) Grăo da planta do linho. É rico em proteínas e extrato etéreo (óleos), principalmente do grupo Omega 3, essencial para uma excelente plumagem. Possui propriedades terapęuticas, melhorando o trânsito do bolo alimentar no tubo digestivo e contribuindo para uma melhor digestăo. Seu uso principal é nas misturas de grăos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos e periquitos grandes.
Níger (Guizotia abyssinica) Grăo rico em extrato etéreo (óleos) e proteínas. Devido a sua excelente palatabilidade, este grăo é muito apreciado por diferentes tipos de pássaros. Seu uso principal é nas misturas de grăos para canários, pássaros exóticos, pássaros silvestres, periquitos e periquitos grandes.
Painço Amarelo (Panicum milleaceum) Grăo também conhecido por milho alvo amarelo. Săo grăos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para pássaros silvestres, pássaros exóticos, periquitos, grandes periquitos e pombos.
Painço Branco (Panicum milleaceum) Grăo também conhecido por milho alvo branco. Săo grăos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para pássaros silvestres, pássaros exóticos, periquitos e grandes periquitos.
Painço Preto (Panicum milleaceum) Grăo também conhecido por milho alvo preto. Săo grăos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para pássaros silvestres, pássaros exóticos, periquitos e grandes periquitos.
Painço Verde (Panicum milleaceum) Grăo também conhecido por milho alvo verde. Săo grăos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para pássaros silvestres, pássaros exóticos, periquitos e grandes periquitos.
Painço Vermelho (Panicum milleaceum) Grăo também conhecido por milho alvo vermelho. Săo grăos ricos em carboidratos e possuem fácil digestibilidade. Seu uso principal é nas misturas para pássaros silvestres, pássaros exóticos, periquitos e grandes periquitos.
Perila (Perilia frutescens) É conhecida também como "a semente da saúde". Grăo rico em extraio etéreo (óleos), principalmente do grupo dos Omega 6 e Omega 3. Importante na promoçăo de um canto melodioso e uma plumagem exuberante. Seu uso principal é nas misturas para curiós e outros pássaros silvestres, canários e pássaros exóticos. É o melhor grăo e o mais importante para os pássaros, seu uso năo pode ser excessivo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pássaros X Poluição - Mudança de Hábito



O estudo analisou os pintarroxos, pássaros que geralmente começam a cantar ao amanhecer para atrair parceiros ou espantar inimigos e demarcar território.
Muitos desses pássaros estão cantando durante a noite, em vez de competir com os barulhos urbanos diurnos, de acordo com o estudo publicado na revista especializada Biology Letters.
O estudo diz que os pintarroxos têm cantado à noite em áreas onde os níveis de barulho diurnos são pelo menos dez decibéis mais altos do que em zonas rurais.
Barulho X luz
“Nos pássaros, a cantoria noturna por espécies normalmente diurnas pode ser uma forma de minimizar a interferência de barulho ambiente urbano”, disse o estudo.Mas os cientistas alertam que essas mudanças podem ser traumáticas para o metabolismo dos pássaros, já que cantar usa mais energia do que dormir.
Os pesquisadores também desafiam a noção comum de que o fenômeno é causado pelo excesso de luz durante a noite em zonas urbanas.
“Apesar de a cantoria noturna acontecer principalmente em áreas muito iluminadas, foi limitada a locais que também são barulhentos durante o dia e não aconteceu em locais com muita luz, mas que são relativamente quietos”, disse.
“Assim, nós concluímos que o barulho diurno tem um efeito muito maior na atividade de cantar à noite do que os níveis de luz noturnos.” Data: 01/02/2010



FONTE:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070425_passaroscantam_ir.shtml

Maior Ave na História



Maior ave da história só conseguia planar
Programas de computador normalmente usados em helicópteros ajudaram cientistas a desvendar o vôo da maior ave que já existiu: o gigante Argentavis magnificens, que viveu há 6 milhões de anos na Argentina. O estudo revelou que o enorme predador não tinha forças para voar com suas próprias asas e, por isso, planava como um condor de hoje em dia. A ave sempre intrigou os paleontólogos por sua capacidade de voar, apesar do enorme tamanho. Com o peso de um ser humano (cerca de 70kg), o bicho tinha mais ou menos o mesmo tamanho que um pequeno avião Cessna 152, usado para treinamento de pilotos. Agora, a equipe de cientistas liderada por Sankar Chatterjee, da Universidade Tecnológica do Texas, conseguiu resolver esse mistério inserindo dados sobre a força dos ossos e dos músculos da ave em um programa de computador usado para fazer simulações de vôo. Os números foram retirados de análises de fósseis do bicho. O computador confirmou que o Argentavis magnificens voava como um planador. A ave, segundo os cientistas, provavelmente dependia de correntes de ar quente para se manter nos ares. Para decolar, usava penhascos ou mesmo desníveis de terreno e contava com a ajuda do vento.
O trabalho foi publicado na edição desta semana da revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.Data: 02/02/2010



FONTE:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL62710-5603,00.html
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cuidados com a Água e Bebedouros

Cuidados com a Água e Bebedouros
Olá pessoal hoje vou falar sobre um assunto simples porem muito importante, a “Água”. A água que você oferece a seu pássaro esta nas condições apropriadas para o consumo? Você sabe se a água que seu pássaro toma diariamente pode influenciar na saúde dele? Bom são essas e outra dúvidas que quero descrever aqui nesse artigo hoje.
Qual o melhor tipo de água devemos oferecer?O melhor tipo de água é a água filtrada ou água mineral. Oferecer uma água de primeira qualidade é fundamental para evitar epidemias provocadas por bactérias.
Uma água não filtrada tem uma alta probabilidade de conter bactérias, coliformes fecais, e outras substancias que são nocivas a saúde dos pássaros.
Qual tipo de bebedouro devemos utilizar?Os bebedouros são acessórios tão importantes quanto a água, um bebedouro de qualidade também pode garantir que a água fique bem armazenada e conservada.
Pássaros grandes como trinca-ferro e sabia utilizam bebedouros e banheiras bem grandes, para suprir a necessidade do pássaro durante todo um dia. Porem pássaros menores como o canário do reino, curió e o bicudo e os demais pássaros exóticos de pequeno porte utilizam bebedouros menores, porem contendo a quantidade de água suficiente para todo um dia.
No mercado atualmente existem bebedouros de plástico, vidro e vidro com base plástica. Não podemos dizer que existe um tipo de bebedouro melhor que outro pois o que vai fazer dessa conclusão a mais sensata é o manejo que se tem com cada um deles. Veja alguns tipos de bebedouros na figura abaixo:
O melhor bebedouro na minha opinião é o que é feito todo de vidro, pois a sua superfície é de fácil limpeza e não retém nem absorve nenhum tipo de impureza, mas são muito frágeis e fácil de quebrar. Os bebedouros de plástico também são bons, mas com o tempo o plástico vai riscando e assim absorvendo bactérias que não saem ao passar uma bucha expondo assim as aves a bactérias.
Dicas e Orientações
Um fator importante de ser observado é a higiene, não adianta nada você usar o melhor bebedouro de vidro e a melhor água se você não limpar corretamente o bebedouro, sempre devemos limpar bem o bebedouro antes de enchê-lo, assim o bebedouro estará mais protegido contra bactérias. Existem proprietários que colocam o bebedouro bem limpo na gaiola e cheio de água boa, porem durante o dia o pássaro pode defecar dentro da água sem querer e muitos criadores não se dão ao trabalho de trocar a água deixando o pássaro beber a água cheia de fezes... isso jamais deve acontecer, ao ver a água suja troque-a imediatamente.
Expor os bebedouros ao sol pode fazer com que o mesmo se esverdeie ou fique marrom devido aos raios ultra-violeta, isso também deve ser evitado. Uma boa solução quando colocar os pássaros ao sol, é comprar um bebedouro de cor escura como esse mostrado na figura abaixo. Ele protege a água dos raio ultra-violeta.As banheiras nunca devem permanecer por muito tempo na gaiola, só devem ficar tempo suficiente para que o pássaro tome o banho e em seguida deve-se retirá-la da gaiola, pois assim evitamos que o pássaro tome uma água suja e contaminada por impurezas, sujeiras e até mesmo fezes.
Sempre coloque a banheira e observe o passaro se banhar, ao terminar o banho vá até a gaiola e retire a banheira.
CuriosidadeExistem criadores que não usam banheira, dando banho com a mangueira de jardim ou esguicho. Essa é uma alternativa, porem ela deixa a gaiola úmida e torna a vida útil da gaiola bem menor. Deve-se ter muito cuidados para não espirar o jato de água diretamente no pássaro, jogando a água como se fosse uma chuva... porem esse método só recomendo se você for um criador muito experiente e saiba corretamente como proceder.
Qual a freqüência das trocas de água?Deve-se trocar a água diariamente, e se necessário trocar 2 vezes ao dia, uma pela manhã e outra no meio da tarde, pois a água pode ficar morna e assim fazer mau aos pássaros caso eles venham a tomá-la.
Nunca deixe a água no bebedouro por mais de 24hs pois senão seu pássaro correrá grande risco de contrair doenças.
Espero que esse artigo sirva de alerta para todos vocês que não tem esse cuidado com a água. Que a partir de hoje você possa prestar mais atenção nesse importante detalhe.
Até a próxima...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Histórico e criação de mandarim



História
O Diamante Mandarim é uma ave aconselhada a inexperientes no mundo da avicultura, por ser muito resistente. Mas a popularidade desta espécie não advém apenas dessa característica: as inúmeras mutações de cor e forma fazem com que seja também muito apreciada pelos mais experientes.

O Diamante Mandarim pode ser encontrado em estado selvagem na Austrália, na zona árida do país, e em Timor-Leste. É o mandarim mais popular do país.

O Diamante Mandarim foi introduzido noutros países, tal como os Estados Unidos da América, Porto Rico e até mesmo Portugal. Podem ser encontrados em clareiras com alguns arbustos e em árvores. Estão adaptados à vida urbana e podem por isso ser vistos em parques nas cidades
Temperamento

O Diamante Mandarim é uma ave pacífica que gosta de partilhar o aviário com outras aves da mesma espécie. O Diamante Mandarim prefere contudo voar pelo aviário a contactar com humanos. São aves activas, boas escolhas para aviários comunitários. Cada exemplar produz um som distinto, através da repetição de pequenos bips. As fêmeas não têm a capacidade de cantar.
Temperamento

O Diamante Mandarim macho tem riscas brancas e pretas nas laterais e na cauda que são representativas da espécie. A fêmea tem tons mais claros, incluindo no bico que não é tão vermelho como o do macho. Os jovens têm o bico com marcas castanhas e a cauda curta.De bico mais curto que o seu familiar Gould, possui também uma beleza fantástica. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, decorrentes de mutações dos criadores ao longo dos anos. As cores das mutações variam de castanho claro ao escuro, branco e prateado. A cor de base pode também ser castanha ou acizentada. Existe uma mutação de bico amarelo.Aparte da cor, existem também variedades com crista que podem ser incluidas em qualquer mutação de tom.
Alimentação

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de alimentar. A alimentação deve ser composta por ¾ de painço e ¼ de alpista. Verduras como couve e espinafres (exceto alface) devem ser incluídos em menos quantidade na alimentação da ave. Se for necessário pode complementar com vitaminas ou minerais.
Alojamento
O Diamante Mandarim pode ser mantido tanto dentro como fora de casa, uma vez que são aves que aguentam uma considerável amplitude térmica. No Inverno e no período de incubação aconselha-se a utilização de aquecimento. Se o alojamento for no exterior, deve ter um abrigo que proteja do frio e chuva e estar longe de correntes de ar. Dentro de casa, a gaiola deve permitir ao Diamante Mandarim voar.
Reprodução
O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de reproduzir. Deve colocar uma caixa de ninho semiaberta dentro da gaiola/aviário. Em alternativa pode oferecer às aves os materiais, vegetação, fibra de coco e pequenos ramos, e deixá-las construir o próprio ninho. A postura varia entre a 4 a 7 avos. Assim que o ninho esteja concluído, não ofereça mais material, pois o Diamante Mandarim pode começar a construir por cima dos ovos. Os ovos eclodem ao fim de 12 dias, em média. As crias amadurecem aos 3 meses, mas só devem procriar tendo no mínimo 6 meses.
Subespécies
Existem duas subespécies do Diamante Mandarim:
Taeniopygia guttata guttata - encontrado em Timor-Leste. É menor e não têm a barra do padrão na garganta e no peito que se encontra no parente australiano.
Taeniopygia gutatta castanotis, habita a Austrália, excepto as zonas tropicais e o Sul do país.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

criação de mandarim

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O amor entre as aves

por: Eurico Santos

As aves amam, sem dúvida, como nós amamos, com ternura e devotamento.

Em certas espécies, é verdade, os casais, após a criação dos filhos, se dispersam e perdem na multidão, em busca de vida nova e novos amores, mas, em muitas outras, os casais nunca se separam. Grande intimidade e ternura ligam os esposos.

Erram o dia inteiro em folganças e revoluteios e junto buscam alimento. À noite, o mesmo galho os abriga ou a mesma moita os protege.

E, assim, aguardam felizes a nova primavera do amor, quando os machos eleverão aos ares as suas sonatas sentimentais e seu epitalânios triunfantes.

Todos que conhecem as aves no quadro natural da natureza sabem que não estamos poetizando.

Até aqueles que possuem aves em reclusão sabem como certas espécies vivem em idílio perene. Lembrarei entre os mais conhecidos os pombos, os periquitos australianos, chamados inseparáveis, o bico-de-lacre, etc.

Em nossa fauna, o conhecido field-naturalis Olalla surpreendeu a vida íntima de uma ave amazônica sem nome popular Liosceles thoracious, que é um modelo de amor conjugal.

Surpreendendo-lhe a vida, viu que cada casal se liga indissoluvelmente e jamais se aparta.

Andam por dentro da mata, sempre no solo, juntinhos, como Dafnis e Cloé, no romance de Longus.

Se, atraído por qualquer coisa, um se desvia do outro e desse fica oculto, o que dá pela falta do companheiro trata logo de perguntar onde ele anda. Logo se correspondem e embora não se vejam, cada qual fica tranqüilo, não sem repetir amiudamente a "pergunta" e receber, infalivelmente, a "resposta".

Se desalmado caçador acaso abater um dos cônjuges, assiste-se, então, a uma cena pungente. O viúvo lança o seu apelo lamentoso, chama inquieto o seu par, corre por todos os cantos, não tem mais sossego nem cuidado com a sua pessoa, não se escondendo mais, como que suplicando ao caçador que o mate também.

Crê Olalla que a ave, que perde assim o seu par, morrerá de dor pela perda irreparável.

Não seria exceção tal caso, pois é de todos sabido que para certo papagaio de Ilinois a viuvez e morte são sinônimos. A morte de um acarreta a inevitável morte do outro.

Há, entretanto, exceções de todo gênero e todos os matizes, não aludindo sequer às relaxações da poligamia e da poliandria. A da viúvinha (Arundinicola leucocephala) foi experimentalmente verificada por Olivério Pinto. É monogama; cada casal sempre anda junto. Aquele naturalista atirava num dos membros do casal que, logo, pouco depois, já tinha substituto. Quer dizer que a viúva, nem por força do nome, queria ficar sozinha. Trazia sempre outro de olho.

As viuvinhas são expeditas, não há dúvida.

Só tratei do amor conjugal, porque o amor materno é uma lei universal.

Foi mesmo entre as aves que os homens escolheram o pelicano como símbolo deste sentimento.

Quer a lenda que, em crise de fome, a boa mãe pelicana abra o ventre e de aos filhos as suas próprias entranhas. Este altruísmo tão singular levou certo jornalista irreverente a dizer que estava vendo a cara, ou melhor, a bicana dos guris, ao fim do segundo dia, reclamando, enjoadamente:

- Que diabo! Todo dia tripa!

(Santos. Eurico. Histórias, lendas e folclore de nossos bichos)



Data: 18/01/2010

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A Iniciativa IPAMA surgiu da necessidade de se agir pelo meio ambiente, sem esperar a ação de outros e sim sua própria iniciativa.