sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cuidados com a Água e Bebedouros

Cuidados com a Água e Bebedouros
Olá pessoal hoje vou falar sobre um assunto simples porem muito importante, a “Água”. A água que você oferece a seu pássaro esta nas condições apropriadas para o consumo? Você sabe se a água que seu pássaro toma diariamente pode influenciar na saúde dele? Bom são essas e outra dúvidas que quero descrever aqui nesse artigo hoje.
Qual o melhor tipo de água devemos oferecer?O melhor tipo de água é a água filtrada ou água mineral. Oferecer uma água de primeira qualidade é fundamental para evitar epidemias provocadas por bactérias.
Uma água não filtrada tem uma alta probabilidade de conter bactérias, coliformes fecais, e outras substancias que são nocivas a saúde dos pássaros.
Qual tipo de bebedouro devemos utilizar?Os bebedouros são acessórios tão importantes quanto a água, um bebedouro de qualidade também pode garantir que a água fique bem armazenada e conservada.
Pássaros grandes como trinca-ferro e sabia utilizam bebedouros e banheiras bem grandes, para suprir a necessidade do pássaro durante todo um dia. Porem pássaros menores como o canário do reino, curió e o bicudo e os demais pássaros exóticos de pequeno porte utilizam bebedouros menores, porem contendo a quantidade de água suficiente para todo um dia.
No mercado atualmente existem bebedouros de plástico, vidro e vidro com base plástica. Não podemos dizer que existe um tipo de bebedouro melhor que outro pois o que vai fazer dessa conclusão a mais sensata é o manejo que se tem com cada um deles. Veja alguns tipos de bebedouros na figura abaixo:
O melhor bebedouro na minha opinião é o que é feito todo de vidro, pois a sua superfície é de fácil limpeza e não retém nem absorve nenhum tipo de impureza, mas são muito frágeis e fácil de quebrar. Os bebedouros de plástico também são bons, mas com o tempo o plástico vai riscando e assim absorvendo bactérias que não saem ao passar uma bucha expondo assim as aves a bactérias.
Dicas e Orientações
Um fator importante de ser observado é a higiene, não adianta nada você usar o melhor bebedouro de vidro e a melhor água se você não limpar corretamente o bebedouro, sempre devemos limpar bem o bebedouro antes de enchê-lo, assim o bebedouro estará mais protegido contra bactérias. Existem proprietários que colocam o bebedouro bem limpo na gaiola e cheio de água boa, porem durante o dia o pássaro pode defecar dentro da água sem querer e muitos criadores não se dão ao trabalho de trocar a água deixando o pássaro beber a água cheia de fezes... isso jamais deve acontecer, ao ver a água suja troque-a imediatamente.
Expor os bebedouros ao sol pode fazer com que o mesmo se esverdeie ou fique marrom devido aos raios ultra-violeta, isso também deve ser evitado. Uma boa solução quando colocar os pássaros ao sol, é comprar um bebedouro de cor escura como esse mostrado na figura abaixo. Ele protege a água dos raio ultra-violeta.As banheiras nunca devem permanecer por muito tempo na gaiola, só devem ficar tempo suficiente para que o pássaro tome o banho e em seguida deve-se retirá-la da gaiola, pois assim evitamos que o pássaro tome uma água suja e contaminada por impurezas, sujeiras e até mesmo fezes.
Sempre coloque a banheira e observe o passaro se banhar, ao terminar o banho vá até a gaiola e retire a banheira.
CuriosidadeExistem criadores que não usam banheira, dando banho com a mangueira de jardim ou esguicho. Essa é uma alternativa, porem ela deixa a gaiola úmida e torna a vida útil da gaiola bem menor. Deve-se ter muito cuidados para não espirar o jato de água diretamente no pássaro, jogando a água como se fosse uma chuva... porem esse método só recomendo se você for um criador muito experiente e saiba corretamente como proceder.
Qual a freqüência das trocas de água?Deve-se trocar a água diariamente, e se necessário trocar 2 vezes ao dia, uma pela manhã e outra no meio da tarde, pois a água pode ficar morna e assim fazer mau aos pássaros caso eles venham a tomá-la.
Nunca deixe a água no bebedouro por mais de 24hs pois senão seu pássaro correrá grande risco de contrair doenças.
Espero que esse artigo sirva de alerta para todos vocês que não tem esse cuidado com a água. Que a partir de hoje você possa prestar mais atenção nesse importante detalhe.
Até a próxima...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Histórico e criação de mandarim



História
O Diamante Mandarim é uma ave aconselhada a inexperientes no mundo da avicultura, por ser muito resistente. Mas a popularidade desta espécie não advém apenas dessa característica: as inúmeras mutações de cor e forma fazem com que seja também muito apreciada pelos mais experientes.

O Diamante Mandarim pode ser encontrado em estado selvagem na Austrália, na zona árida do país, e em Timor-Leste. É o mandarim mais popular do país.

O Diamante Mandarim foi introduzido noutros países, tal como os Estados Unidos da América, Porto Rico e até mesmo Portugal. Podem ser encontrados em clareiras com alguns arbustos e em árvores. Estão adaptados à vida urbana e podem por isso ser vistos em parques nas cidades
Temperamento

O Diamante Mandarim é uma ave pacífica que gosta de partilhar o aviário com outras aves da mesma espécie. O Diamante Mandarim prefere contudo voar pelo aviário a contactar com humanos. São aves activas, boas escolhas para aviários comunitários. Cada exemplar produz um som distinto, através da repetição de pequenos bips. As fêmeas não têm a capacidade de cantar.
Temperamento

O Diamante Mandarim macho tem riscas brancas e pretas nas laterais e na cauda que são representativas da espécie. A fêmea tem tons mais claros, incluindo no bico que não é tão vermelho como o do macho. Os jovens têm o bico com marcas castanhas e a cauda curta.De bico mais curto que o seu familiar Gould, possui também uma beleza fantástica. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, decorrentes de mutações dos criadores ao longo dos anos. As cores das mutações variam de castanho claro ao escuro, branco e prateado. A cor de base pode também ser castanha ou acizentada. Existe uma mutação de bico amarelo.Aparte da cor, existem também variedades com crista que podem ser incluidas em qualquer mutação de tom.
Alimentação

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de alimentar. A alimentação deve ser composta por ¾ de painço e ¼ de alpista. Verduras como couve e espinafres (exceto alface) devem ser incluídos em menos quantidade na alimentação da ave. Se for necessário pode complementar com vitaminas ou minerais.
Alojamento
O Diamante Mandarim pode ser mantido tanto dentro como fora de casa, uma vez que são aves que aguentam uma considerável amplitude térmica. No Inverno e no período de incubação aconselha-se a utilização de aquecimento. Se o alojamento for no exterior, deve ter um abrigo que proteja do frio e chuva e estar longe de correntes de ar. Dentro de casa, a gaiola deve permitir ao Diamante Mandarim voar.
Reprodução
O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de reproduzir. Deve colocar uma caixa de ninho semiaberta dentro da gaiola/aviário. Em alternativa pode oferecer às aves os materiais, vegetação, fibra de coco e pequenos ramos, e deixá-las construir o próprio ninho. A postura varia entre a 4 a 7 avos. Assim que o ninho esteja concluído, não ofereça mais material, pois o Diamante Mandarim pode começar a construir por cima dos ovos. Os ovos eclodem ao fim de 12 dias, em média. As crias amadurecem aos 3 meses, mas só devem procriar tendo no mínimo 6 meses.
Subespécies
Existem duas subespécies do Diamante Mandarim:
Taeniopygia guttata guttata - encontrado em Timor-Leste. É menor e não têm a barra do padrão na garganta e no peito que se encontra no parente australiano.
Taeniopygia gutatta castanotis, habita a Austrália, excepto as zonas tropicais e o Sul do país.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

criação de mandarim

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O amor entre as aves

por: Eurico Santos

As aves amam, sem dúvida, como nós amamos, com ternura e devotamento.

Em certas espécies, é verdade, os casais, após a criação dos filhos, se dispersam e perdem na multidão, em busca de vida nova e novos amores, mas, em muitas outras, os casais nunca se separam. Grande intimidade e ternura ligam os esposos.

Erram o dia inteiro em folganças e revoluteios e junto buscam alimento. À noite, o mesmo galho os abriga ou a mesma moita os protege.

E, assim, aguardam felizes a nova primavera do amor, quando os machos eleverão aos ares as suas sonatas sentimentais e seu epitalânios triunfantes.

Todos que conhecem as aves no quadro natural da natureza sabem que não estamos poetizando.

Até aqueles que possuem aves em reclusão sabem como certas espécies vivem em idílio perene. Lembrarei entre os mais conhecidos os pombos, os periquitos australianos, chamados inseparáveis, o bico-de-lacre, etc.

Em nossa fauna, o conhecido field-naturalis Olalla surpreendeu a vida íntima de uma ave amazônica sem nome popular Liosceles thoracious, que é um modelo de amor conjugal.

Surpreendendo-lhe a vida, viu que cada casal se liga indissoluvelmente e jamais se aparta.

Andam por dentro da mata, sempre no solo, juntinhos, como Dafnis e Cloé, no romance de Longus.

Se, atraído por qualquer coisa, um se desvia do outro e desse fica oculto, o que dá pela falta do companheiro trata logo de perguntar onde ele anda. Logo se correspondem e embora não se vejam, cada qual fica tranqüilo, não sem repetir amiudamente a "pergunta" e receber, infalivelmente, a "resposta".

Se desalmado caçador acaso abater um dos cônjuges, assiste-se, então, a uma cena pungente. O viúvo lança o seu apelo lamentoso, chama inquieto o seu par, corre por todos os cantos, não tem mais sossego nem cuidado com a sua pessoa, não se escondendo mais, como que suplicando ao caçador que o mate também.

Crê Olalla que a ave, que perde assim o seu par, morrerá de dor pela perda irreparável.

Não seria exceção tal caso, pois é de todos sabido que para certo papagaio de Ilinois a viuvez e morte são sinônimos. A morte de um acarreta a inevitável morte do outro.

Há, entretanto, exceções de todo gênero e todos os matizes, não aludindo sequer às relaxações da poligamia e da poliandria. A da viúvinha (Arundinicola leucocephala) foi experimentalmente verificada por Olivério Pinto. É monogama; cada casal sempre anda junto. Aquele naturalista atirava num dos membros do casal que, logo, pouco depois, já tinha substituto. Quer dizer que a viúva, nem por força do nome, queria ficar sozinha. Trazia sempre outro de olho.

As viuvinhas são expeditas, não há dúvida.

Só tratei do amor conjugal, porque o amor materno é uma lei universal.

Foi mesmo entre as aves que os homens escolheram o pelicano como símbolo deste sentimento.

Quer a lenda que, em crise de fome, a boa mãe pelicana abra o ventre e de aos filhos as suas próprias entranhas. Este altruísmo tão singular levou certo jornalista irreverente a dizer que estava vendo a cara, ou melhor, a bicana dos guris, ao fim do segundo dia, reclamando, enjoadamente:

- Que diabo! Todo dia tripa!

(Santos. Eurico. Histórias, lendas e folclore de nossos bichos)



Data: 18/01/2010

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A Iniciativa IPAMA surgiu da necessidade de se agir pelo meio ambiente, sem esperar a ação de outros e sim sua própria iniciativa.